quinta-feira, 6 de outubro de 2011

DICAS PARA A REDAÇÃO!

) – Leia os textos da coletânea com atenção e apreenda o recorte temático efetuado por eles.
2) – Relacione tais textos com o modo como a proposta temática foi formulada. Lembre-se de que a abordagem do tema na redação deve corresponder às expectativas da banca a respeito do encaminhamento da questão.
3) – Você pode usar as ideias expostas nos textos da coletânea, mas apropriando-se delas em seu discurso, e não copiando. Tenha, no entanto, o cuidado de não fazer só isso: mostre reflexão pessoal.
4) – Encare sempre o tema como um problema, ainda que não esteja expresso dessa forma na elaboração da proposta.
5) – Após compreender o tema e o recorte já efetuado pelos textos de apoio, formule sua tese, ou seja, delimite seu ponto de vista sobre a questão problematizada.
6) – Em seguida, faça o esquema lógico de seu texto, isto é, busque três argumentos (ou ideias) que desenvolvam sua tese, seu ponto de vista, de modo pertinente, consistente e coerente. Lembre-se de ordená-los de modo a garantir a natural sucessão das ideias, a progressão temática.
7) – Ao elaborar a introdução, procure apresentar o tema de forma clara e, preferencialmente, apresente desde já a tese. Evite digressões iniciais para que o avaliador perceba com facilidade que o texto se inscreve no tema proposto.
8) – Ao argumentar, lembre-se de que os argumentos se ligam à tese, e essa, ao tema.
9) – Evite simplesmente descrever ou exemplificar: lembre-se de que tais procedimentos devem ser usados para sustentar o argumento, não valendo como tal.
10) – Prefira argumentos com o máximo de relevância possível, ou seja, de conhecimento geral, que garantam consenso em torno deles, que não sejam generalizações, opiniões ou falácias.
11) – A argumentação é o momento de apresentar fatos. O espaço da opinião é a tese defendida e sustentada pelos fatos (argumentos).
12) – Se necessário, lance mão (no início dos parágrafos) de conectivos e elementos de coesão sequencial (por exemplo: “além desse fato”, “outro aspecto”, “no entanto”, “como consequência”, “por essa razão”, “desse modo” etc.) que esclareçam a progressão temática, sobretudo se achar que o vínculo semântico entre as ideias de cada parágrafo não estiver muito claro.
13) – Busque usar vocabulário que seja de seu domínio, mas evite coloquialismos.
14) – A conclusão não deve conter ideia nova, uma vez que é o resultado lógico da reflexão acerca das ideias já apresentadas.
15) – No caso do Enem, é necessário que sejam lançadas propostas de intervenção na realidade, ou seja, de solução do problema enfocado. Tais propostas serão pontuadas quanto à sua coerência com o desenvolvimento e quanto ao seu grau de especificidade.
16) – As propostas podem estar apresentadas no corpo da argumentação ou, preferencialmente, na conclusão.
17) – Não se esqueça de que a argumentação e o lançamento de propostas de solução devem respeitar a diversidade sociocultural, os direitos humanos e as questões relativas à cidadania.
18) – Faça rascunho e, ao passar a limpo, confira, principalmente, a ortografia, a concordância, a regência (crase) e a colocação pronominal e evite a repetição vocabular.
19) – Use letra bem legível e não rasure, se possível.
20) – Não se esqueça de atribuir ao seu texto um título interessante e pertinente ao tema.
21) – Procure usar elementos coesivos claros e específicos (cuidado com o uso disseminado do “isso”, “por isso”, “tudo isso”).
22) – Evite influência da oralidade, como nas expressões “literalmente”, “fora de hora”, “até porque”, “tipo”, “sem dúvidas”, “pra”, “é complicado”, “é claro”, “acontece que”, “por incrível que pareça” etc.

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